Olá,
Esta é (em tese) a última edição do ano. E neste momento acabo comentando sobre algumas coisas que me aconteceram em 2023.
O wrapped do Spotify não sou eu
Segundo o Spotify, a canção que mais escutei no ano foi Nosso Quadro, interpretada por Ana Castela, que também encabeça a lista dos artistas mais ouvidos em meu estado e em outros sete.
Se me fizessem a mesma pergunta, a canção que eu acho que mais ouvi, responderia com Cartaz, do Fagner. Eu fiquei alucinado com essa música (basta você superar os “ai ai ais” da introdução), com a pequena de som australiano.
E não é que Cartaz tem um cover sertanejo. Quem me contou foi um cara, no show do Falcão (o do Rappa), quando comentei que o Fagner também cantava súplica cearense (Fagner/Rappa).
Jorge & Mateus, que fizeram sua versão de Cartaz, estão em quarto lugar na lista dos mais ouvidos daqui de Mato Grosso.
Talvez eu seja o wrapped do meu Spotify.
Na verdade, quem é a grande fã de Ana Castela é a minha Maria Luisa, que gosta de músicas no repeat. O ponto alto do ano foi quando assistimos o Através do Aranhaverso (e depois em casa o primeiro filme) e pude desfrutar a trilha bacaninha.
Mas se eu fosse montar uma playlist minha, para contar 2023, além da mastodôntica playlist de aleatoriedades que eu só vou enchendo de música e colocando na escolha aleatória, ela teria algumas dessas canções:
Carmen McRae - Sound of Silence
Arthur Alexander - Soldier Of Love
Rachel Reis (mais uma galera) - 20h (essa foi a que mais tocou, mas Rachel Reis tocou muito)
Roberto Carlos - Muito Romântico
Talvez o Wrapped estivesse certo o tempo todo.
Todo segundo importa
Não assisti muita coisa este ano. Mas Cangaço Novo, Loki, Jury Duty, Gen V, Vale o Escrito e Echo in the Valley se destacaram positivamente.
Só que na verdade duas séries me pegaram de verdade.
Não tinha muita expectativa sobre The Last of Us, mas a profundidade das personagens, a relação “pai e filha” que se construiu. Isso sempre tem impacto sobre mim.
Mas The Bear foi a melhor coisa que assisti em 2023.
A primeira temporada foi logo no início do ano. O 7º episódio representa um dia especialmente tenso e em todo dia especialmente tenso que tive desde então, eu ri ao pensar que eu estava dentro desse 7º episódio.
Só que veio a segunda temporada, que acompanhei mais ou menos junto com todos. A série mudou para permanecer boa. O sexto episódio brilhou com uma energia caótica.
Mas daí veio o sétimo episódio e eu não estava preparado.
A placa dizendo que todo segundo conta, e seus significados, é um resumo de um daqueles episódios que vale a pena você assistir todo resto.
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Vi uma pedra
Se você está por aqui há algum tempo sabe que a leitura da biografia de Getúlio, do Lira Neto, marcou o meu ano.
Houve uma QPD só sobre isso, no artigo sobre crime de responsabilidade de autoridades estaduais (mencionei o livro, falei sobre o artigo na edição passada) e até em Petrópolis fui parar e lá, no Museu Imperial, vi a pedra de granito que atingiu o carro do Getúlio em uma ocasião que ele estava subindo a serra.
Algumas outras leituras que eu gostei esse ano:
Latim em pó: Um passeio pela formação do nosso português, Caetano W. Galindo (leia);
África Brasil: Um dia Jorge Ben voou para toda a gente ver, Kamille Viola;
E aos 45 minutos do segundo tempo:
Biografia do abismo: Como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil, Felipe Nunes e Thomas Traumann.1
Nos ouvidos, outro presidente
Não poderia deixar de falar de podcasts, a disputa de melhor série do ano na minha opinião ficou entre Alexandre e Collor Versus Collor, o segundo levou a melhor no fotochart.
O melhor semanal, sem dúvida é o
, mas também ouvi muito Legis-Ativo (e eu até participei), Braincast (teve “momento faustão” graças à vinda do Hiago Vinicius para Cuiabá) e Foro de Teresina. Até hoje não perdoei a revista Piauí pela gestão atabalhoada que resultou no fim do Foro.Deixo um destaque também para a série O Pastor, da Rádio Escafandro.
Também quero deixar registrada a minha participação no Papo à Vista e no Capivara na Faixa.
E você, o que viu, leu, ouviu ou falou de bom em 2023?
Quero agradecer a todos que chegaram até aqui pelo apoio, carinho, sugestões e críticas em mais um ano que temos quinze leis publicadas todos os dias.
Um grande 2024 para você e para os seus.
Vamos juntos lutar por leis melhores e mais acessíveis?
Quinze por Dia, ou simplesmente QPD, é uma newsletter quinzenal com histórias, pensamentos e indicações sobre temas ligados ao Poder Legislativo, política e afins, por Gabriel Lucas Scardini Barros. Estou à disposição para conversar no Instagram @gabriel_lucas. Caso tenha recebido esse e-mail de alguém ou chegou pelo navegador, siga esse link para assinar.
Esse “último livro do ano” ainda pode ser o novo livro do André Barcinski.