Oi!
Tudo bem? Um grande 2022 para você e sua família. A newsletter Quinze por dia voltou.
A ideia de mandar a primeira edição do ano com apenas um “oi” no assunto não é minha e sim da campanha da Hilary Clinton em 2016.
O e-mail com apenas esse assunto confundia as pessoas, gerava mais engajamento e mais doações para a campanha, segundo estudo do comitê da então candidata à presidência dos EUA1.
Espero que a ideia da equipe de Hilary tenha sido boa e mais gente abra o e-mail, mas a grande verdade é que a o jogo da campanha daquele ano foi outro.
O que nos leva a perguntar, agora que 2022 finalmente chegou. A questão não é mais sobre o que esperar do ano eleitoral, mas sim acompanhar os movimentos dos atores (e agir?).
Uma das novidades para a eleição deste ano, ainda não comentada por aqui, foi a uniformização do horário da votação, definida pelo TSE.
Em outras eleições, a votação começava, em Fernando de Noronha, uma hora antes da abertura das sessões eleitorais nos estados que seguem o Horário Padrão de Brasília, onde vivem a maioria dos brasileiros, e só ia terminar duas após o fechamento da votação nessa faixa de horário predominante.
E como a apuração só começa após o fim da votação em todo o território nacional, as duas horas de silêncio para quem segue o horário de Brasília se tornou um prato cheio para questionamentos e fake news em geral2.
Esse ano Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e parte do Pará terão a votação iniciada uma hora antes. No Acre, a votação deve começar duas horas mais cedo e, em Fernando de Noronha, uma hora mais tarde, mantendo-se, em todos os estados, o mesmo número de horas da votação e o término sincronizado da votação em todo o Brasil.
Vale muito um alô lá no LinkedIn ou no Instagram. Agradeço desde já.
Armas de nossa guerra cotidiana
A história do Oi foi lida no bom Algoritmos de Destruição em Massa, de Cathy O'Neil.
Um livro que em inglês se chama Weapons of Math Destruction, um trocadilho com o termo utilizado para armas de destruição em massa, dentro do livro, foi traduzido mesmo como armas de destruição matemática (o que poderia ser um bom título, na minha opinião).
Momento ranheta a parte, o livro trata sobre como o desenho de modelos de big data podem aumentar a desigualdade. O detalhe é que alguns dos modelos apresentados são anteriores à internet e a não necessariamente dependentes de força computacional.
Como, por exemplo, a história de uma revista que passou a promover o ranking as universidade dos EUA, se tornou tão relevante que as universidades passaram a focar apenas em melhorias que se refletissem em índices avaliados pela publicação, só que essas réguas nem sempre mediam a qualidade da educação.
Modelos como esse podem acabar se tornando muito fortes e se auto reforçando. Enfim, trata-se de uma boa leitura.
2022: o ano do rádio?
Você está ouvindo a a 103.5 Dawn FM.
Você tem estado na escuridão por muito tempo.
É hora de caminhar para luz.
Aceite seu destino de braços abertos.
Amedrontado? Não se preocupe.
Estaremos aqui para segurar sua mãe e guia-lo através dessa transição indolor.
Com essas palavras, e como se fosse um programa de rádio, The Weeknd abre seu novo álbum, batizado de Dawn FM, o alvorecer dos lançamentos de 22.
Mais electro do que nunca (o que é um preferência desta casa desde 2004), o disco é muito bom.
Vale o clique:
O professor João Trindade compartilhou essa citação importante:
Uma ótima reportagem no site do Senado Federal sobre o segundo ano do Sistema de Deliberação Remoto.
Analisando o não saudoso 2021, o OLB preparou um balanço da primeira sessão legislativa de Arthur Lira na presidência da Câmara dos Deputados.
Ainda em clima de fim de ano, positivamente e negativamente:
E como não poderia deixar de ter podcast, a análise do Café da Manhã acerca da invasão do Capitólio em Washington, um ano depois:
Quinze por Dia, ou simplesmente QPD, é uma newsletter quinzenal com temas sobre processo legislativo, política e afins, por Gabriel Lucas Scardini Barros. Se você recebeu esse e-mail de alguém, siga esse link para assinar.