Chegou a oitava edição da newsletter Quinze por Dia, a última desse ano. Quero agradecer a todos que leram, assinaram, comentaram, criticaram e compartilharam essa nova iniciativa.
Durante esses quatro meses, os assuntos variaram de placa de elevador à datas comemorativas.
Hoje não haverá um tema aprofundado, apenas aquele clima de “melhores do ano”, com algumas coisas que li, vi e ouvi esse ano.
Já fica o convite para você também contar o que marcou seu 2021.
A newsletter volta em 2022 (ou se algo de extraordinário acontecer antes).
Podcast
Não posso deixar de falar alguns podcasts e episódios específicos que marcaram o ano.
Já não é de hoje que a Rádio Escafandro é um dos melhores do país e essa história que mistura Wikipedia, STF e inteligência das plantas é uma preciosidade. Fiquei na dúvida entre indicar esse episódio ou aquele sobre a caçada ao cabeça branca.
Primeiro contato foi uma jornada muito interessante, já que a história dos jogos de computador no Brasil é um pouco da minha história.
Não é apenas um episódio, mas tenho me divertido muito com as histórias de Washington Olivetto e de seus convidados especialíssimos.
O QMaT sempre foi um blog que gostei muito e foi muito legal a sua transformação em podcast. Ágil, divertido e muito interessante.
Não sou o maior fã de radionovela, mas essa ficou muito bem produzida e divertida, em uma história diatópica de viagem no tempo.
Livros
Humanidade: Uma história otimista do homem: Esse já foi tema de uma edição dessa newsletter (provavelmente de outras). Por mais otimista que seja essa história da humanidade, o resultado ainda é meio perturbador.
Os nove: Por dentro do mundo secreto da Suprema Corte: Um dos livros que mais comentei esse ano. Além de apresentar os bastidores da Suprema Corte dos EUA, também é uma introdução ao Direito praticado por lá.
O oráculo da noite: A história e a ciência do sonho: Sidarta Ribeiro ao detalhar o que se sabe sobre os sonhos acaba por escrever uma espécie de Sapiens made in Brazil.
Armas e ferramentas: O futuro e o perigo da era digital: Brad Smith e Carol Ann Browne, ambos da Microsoft, a gigante de tecnologia que já era gigante desde quando a internet era mato, endereçam uma série de desafios dos nossos dias. Um desses assuntos virou tema do Ato, o meu podcast que parece que tem periodicidade anual.
As revoluções da comida: O impacto de nossas escolhas à mesa: Rafael Tonon descreve muitos aspectos de nossa relação com a comida e alimentação, por meio de vários capítulos/artigos.
Canções
Penso que o Weeknd talvez seja o maior da atualidade. Mas por algum motivo, Blinding Lights, que poderia muito bem ser a melhor canção de 2020, só me pegou esse ano no show de intervalo do Superbowl. Ficou melhor pelo fato de que minha filha adorou a música recentemente e ouvimos juntos no repeat.
Conheci os Tincoãs apenas em 2020, por meio do ótimo podcast Escuta1, e já havia gostado muito. Mas Atabaque Chora foi uma canção que me arrebatou apenas durante 2021 e uma das que mais ouvi esse ano.
Na mesma linha dos Tincõas, conheci essa canção Cavaleiro de Aruanda, de um improvável Ronnie Von. O repeat tinha um momento atabaque chora e depois ia para o cavaleiro.
O duo de country sueco First Aid Kit é figura fácil em minha playlist desde Emmylou lá em 2012. Em 2021, as meninas tiveram dois lançamentos ótimos, um álbum ao vivo de versões do Leonard Cohen e a ótima Come Give Me Love.
E se você pudesse assistir a apenas uma coisa em 2021, deveria ter assistido a isso:
Quinze por Dia, ou simplesmente QPD, é uma newsletter quinzenal com temas sobre processo legislativo, política e afins, por Gabriel Lucas Scardini Barros. Se você recebeu esse e-mail de alguém, siga esse link para assinar.
Que infelizmente acabou.